Ensaio e método para testar a solidão.

Quem estiver afim de entender melhor tudo isso, é só ir até o post anterior a esse...

Que a solidão é uma das dores mais sentidas, nós já sabíamos. E sabemos também, que ela é capaz de enlouquecer o homem que atem como chaga. Pouco há de novo à falar sobre a solidão, mas mesmo assim ainda somos suas vítimas. Alguns de nós acaba por se enamorar da solidão e de suas amigas, desejando-as com o único objetivo de motivação para alcançar uma vida profissional, religiosa ou até mesmo afetiva, de melhor qualidade.

Aonde se encontra o erro? Amar a solidão é errado só por causar dor em si? As pessoas que causam dor em si, são menos humanas do que as que causam dor em outros?Tendo em vista de que as perguntas necessitam de resposta, fui a caça de algo maior do que meras respostas filosóficas de índole duvidosa, que afirmam ser a solidão o maior de todos os erros da sociedade moderna.O método de pesquisa foi bem simples, admito. Tanto assim foi, que em um único gesto me prendi no alto de uma torre que, por sua vez ficava distante de qualquer civilização a quilômetros. Foi um gesto pensado, apesar de não aparentar. Fiz estoque de provisões que diziam durar mais de um ano, mesmo que no início eu não desejasse passar mais do que um mês em cárcere.

O início foi o início. Doloroso como tende ser. Me perguntei diversas vezes o porque de tudo aquele sofrimento, e quando já não via outra pessoa além daquela no espelho, por mais de um mês, parei de pensar em que estava fora do meu casulo. Comecei a pensar que eram eles, os vocês, que viviam dentro e eu vivia fora, livre de tudo, sem regras e sem lei. Dentro da minha torre era o rei, eu fazia as leis, poderia amar, matar, livrar quem eu desejasse, mas não havia ninguém além de min.

No final de um ano, quando as provisões acabaram, sai. Caminhei para fora, mas ainda achei que estava entrando e não saindo. Fiquei triste.Agora, enquanto escrevo, percebo que realmente não saia e sim entrava. Estava entrando no mundo real. Que é mais imaginário do que o mundo que criei em minha torre de solidão


Só lembrando que essa é a primeira tentativa, então me perdoem pela falta de concordancia...
E quem estiver afim de ver sua obra aqui, é só me falar...

Primeiramente as explicações...

É sempre muito difícil começar um blog, creio que seja pelo fato de, mesmo sabendo o que queremos, não sabemos como expor o que existe dentro de nossas mentes. Porque um blog é isso: é aquele cantinho mais estranho e menos visitado da sua mente, aquele cantinho que ninguém costuma ver e que no fundo é o mais legal que existe dentro de você.
Eu já tenho um blog o super nada, mesmo, que representa o lado mais "meu" da minha mente. Só que por mais que eu escrevesse minhas divagações lúdicas por lá, sempre vinha na minha garganta um gosto de quero mais. Algo me dizia que eu seria capaz de algo melhor e mais arrojado. Na hora me senti como um super herói - tão sacando a tirada com o titulo do outro blog, por falar justamente de super?- resolvi que tinha que dar vazão a esse sentimento de querer escrever, mas eu sabia que sozinha não ia conseguir. No final decidi criar logo o outro blog - esse que você está lendo - que abordasse assuntos que no outro blog, eram deficientes, o que mais ou menos seriam: pequenas tentativas de poesia, curtas tentativas de contos e por ai vai.
Não sou pretensioso de dizer que esse blog, vai ser algo realmente especial em minha vida, e sei que muitas vezes vou ser negligente com ele, porém também sei que terei momentos de genialidade...
Preciso de pessoas dispostas a escrever para mim e, talvez, comigo, então aqueles que acharem que podem fazer, é só deixar um comentário com o seu e-mail ou enviar um e-mail para o meu (contoscafepoesia@gmail.com) e deixar lá o seu texto.
Todos os textos que aqui forem postados terão o nome de seus donos. Todas as opiniões serão respeitadas e no final do ano o melhor e mais lido dos textos será exibido novamente...

Muito obrigados a todos, só pelo fato de estarem aqui lendo esse post inicial...