Para entender ler tudo desde o início
Camadas - Capítulo I - Vendo o invisível
Capitulo II – Grandes descobertas
Capítulo III – Explicando a realidade
4ª capítulo do maior texto que eu já postei aqui.
Espero que as pessoas estejam gostando e possam me ajudar cada dia mais comantando suas opiniões.
Na terça feira colocarei o quinto capítlo que já está pronto.
Capitulo IV – Caçando no esgoto.Espero que as pessoas estejam gostando e possam me ajudar cada dia mais comantando suas opiniões.
Na terça feira colocarei o quinto capítlo que já está pronto.
Quando somos pequenas crianças, histórias nos são contatas pelos mais velhos na vã tentativa de que acreditemos em seres mágicos ou em mundo fantásticos. No fundo esses mais velhos, sejam eles seus pais ou não, só querem que você acredite que as coisas podem melhorar, mas o que eles não sabem é que só estão falando de um mundo que já fez parte de nossa realidade e por isso estão contando meia verdade.
Nem uma das descrições feitas de sobre a aparência dos elfos, faz jus a sua verdadeira forma. Tolkien ou Sheakspeare, tanto um com o outro errou a descrevê-los, não existe aura mágica ou seres do tamanho de polegares. O que Milene pode perceber do elfo que ela estava vendo era que sabia muito bem que coisa ele não é. Ficou fácil deduzir que era um elfo pois de certa forma tinha as orelhas pontudas, os cabelos longos e lisos como água negra e um rosto tão pálido quando um marinheiro com escorbuto. O problema na verdade estava nos olhos, em nenhum livro dizia que eles tinham olhos que pareciam penetrar a alma a procura de alguma coisa tão negra quanto suas orbitas desprovidas de luz. Não era o ser mais assustador que Milena já havia visto, esse cargo ficava a um dos monstro que ele viu ontem anoite durante o pesadelo, mas com toda a certeza que temos nesses momentos, aquela era a forma vivente mais sinistra que ela conhecia.
- Seu idiota! Seu gordo idiota! – o sátiro gritou pulando encima da mesa ficando bem entre ela e Joe. Eu disse para matá-la e não para ficar dando explicações! Se você não podia me fazer esse favor, então eu deveria ter te deixado morrer a quarenta anos atrás. – ele tinha espuma no canto da boca e quem o visse agora pensaria se tratar de um demônio e não de um sátiro ou fauno.
- Me desculpe, por favor! – a voz de Joe tremia como se ele estivesse na frente de um demônio e não de um sátiro.
- Eu não quero suas desculpas. Vocês humanos tem essa mania chata de pedir desculpas, achando que isso vai concertar as merdas que vocês fazem. Agora só me diz o que eu vou fazer com ela. Quando você explicou como as coisas funcionavam para essa pirralha, abriu ainda mais o portal que existe dentro da mente dela. Ela agora tem consciência do que é, e as regras são muito claras: “quando um portador do dom tiver plena consciência de seus poderes, será dado a ele a opção de escolher onde ficar”. Agora ela vai poder abrir o portal quando estiver com medo. – ele terminou a história com um soco bem na boca de Joe, abrindo um pequeno rio de sangue no seu lábio superior.
- Eu não contei nada, me desculpe! – Joe estava chorando como uma criança agora. Eu não contei nada, por favor!
O sátiro olhou para trás, bem para os olhos de Milena, fazendo o mesmo que o elfo, procurando algo em sua alma, mas diferente do ser sinistro, ele parece ter encontrado algo que o agradasse.
Dizer que Milena não estava entendo nada, seria muito pouco. Ela se sentia totalmente por fora do assunto, mesmo depois de receber toda explicação indireta enquanto o sátiro batia em Joe. Uma coisa bem errada iria acontecer, ela podia sentir enquanto o pequeno encima da mesa ainda tinha às mãos em Joe, mas não foi só ela que teve o tal pressentimento, o elfo também estava inquieto.
Milena não sabia dizer se a tal sensação vinha das suas costas onde o elfo estava parado entre ela a porta, ou se vinha de fora da sala, mas precisamente enfrente ao Jet. Seu coração bateu mais forte quando escutou um nome saindo da boca do ser sinistro, ele o dissera com certa lentidão acrescentando sílabas, meio que sentindo a carga que havia no ar, ele disse pela segunda vez: orcais, mas disse com quem cospe algo de ruim entalado na garganta. Agora Milena podia sentir mais forte a presença no ar e sabia que estava em perigo.
- Merda! Está vendo o que você fez seu gordo? Você contou para ela e isso os atraiu para cá. Temos que nos livrar deles. – então se dirigiu para o elfo. Pode me dizer quantos são.
- Estão em seis. – Milena respondeu com uma voz sem sentimentos, voz que nem mesmo ela sabia que poderia ter.
- Droga! Temos que sair daqui. Não podemos lutar contra seis. Vamos, venham comigo. Neudor, fiquei e os atrase o quanto puder, depois abra um caminho seguro e volte para Almor. - as palavras do sátiro foram seguidas de um aceno de cabeço do elfo, que desembainhou uma grande adaga que estava em sua cintura.
Os quatro saíram pelo corredor, três deles, Milena, ainda atordoada por tudo o que estava acontecendo, Joe e o sátiro, correram para saída dos fundos enquanto o elfo ficou parado no meio do corredor de frente a entrada que vinha da loja. Foi quando eles estavam abrindo a porta dos fundo, que a luz dentro do escritório de Joe se apagou e ela não pode mais ver o contorno do elfo e suas armas, mas mesmo assim podia ouvir o barulho de briga e parecia ser briga das feias.
- Temos sorte desses animais ainda não terem aprendido como fazer uma emboscada correta, eles sempre superestimam a minha inteligência, mesmo me conhecendo a dois séculos. Agora vamos para um lugar seguro, aonde ninguém poderá nos ver. Vamos entrem ai. – ele apontava para o bueiro aberto bem no meio do beco que ficava atrás do Jet.
Entrar dentro de um bueiro não era nada comparado aquela loucura toda. Milena não se importou muito com mais esse problema, esperava que amanhã pelo menos pudesse estar em sua casa para tomar um banho e tirar aquela inhaca do corpo, mas o situação indicava o contrário. Estava caminhando a mais de uma hora por entre o sistema de esgoto da cidade, era o pior parque de diversões que poderia existir e dentro da cabeça de Milena ficavam re-soando a voz dos mais velhos que contavam histórias sobre crocodilos criados dentro dos esgotos, e como ela chegara até ali com um sátiro e vira um elfo, não estava em condições de duvidar das histórias e lendas urbanas, então ela se dirigiu pela primeira vez ao sátiro.
- Espera um pouco! Estou cansada. Nós temos que sair daqui, esse cheiro vai me matar antes dos orcs. Espera! Eu não agüento mais andar. Por favor, para! – ela já estava implorando, mas o sátiro continuava andando e Joe parecia segui-lo sem pestanejar. Quando ela ia voltar a se lamentar, o sátiro parou.
- Fique quieta! Esse barulho! Tem alguém nos seguindo. – e foi depois de dizer isso que uma sombra grande, com quase dois metros ficou bem a frente deles.
Nem uma das descrições feitas de sobre a aparência dos elfos, faz jus a sua verdadeira forma. Tolkien ou Sheakspeare, tanto um com o outro errou a descrevê-los, não existe aura mágica ou seres do tamanho de polegares. O que Milene pode perceber do elfo que ela estava vendo era que sabia muito bem que coisa ele não é. Ficou fácil deduzir que era um elfo pois de certa forma tinha as orelhas pontudas, os cabelos longos e lisos como água negra e um rosto tão pálido quando um marinheiro com escorbuto. O problema na verdade estava nos olhos, em nenhum livro dizia que eles tinham olhos que pareciam penetrar a alma a procura de alguma coisa tão negra quanto suas orbitas desprovidas de luz. Não era o ser mais assustador que Milena já havia visto, esse cargo ficava a um dos monstro que ele viu ontem anoite durante o pesadelo, mas com toda a certeza que temos nesses momentos, aquela era a forma vivente mais sinistra que ela conhecia.
- Seu idiota! Seu gordo idiota! – o sátiro gritou pulando encima da mesa ficando bem entre ela e Joe. Eu disse para matá-la e não para ficar dando explicações! Se você não podia me fazer esse favor, então eu deveria ter te deixado morrer a quarenta anos atrás. – ele tinha espuma no canto da boca e quem o visse agora pensaria se tratar de um demônio e não de um sátiro ou fauno.
- Me desculpe, por favor! – a voz de Joe tremia como se ele estivesse na frente de um demônio e não de um sátiro.
- Eu não quero suas desculpas. Vocês humanos tem essa mania chata de pedir desculpas, achando que isso vai concertar as merdas que vocês fazem. Agora só me diz o que eu vou fazer com ela. Quando você explicou como as coisas funcionavam para essa pirralha, abriu ainda mais o portal que existe dentro da mente dela. Ela agora tem consciência do que é, e as regras são muito claras: “quando um portador do dom tiver plena consciência de seus poderes, será dado a ele a opção de escolher onde ficar”. Agora ela vai poder abrir o portal quando estiver com medo. – ele terminou a história com um soco bem na boca de Joe, abrindo um pequeno rio de sangue no seu lábio superior.
- Eu não contei nada, me desculpe! – Joe estava chorando como uma criança agora. Eu não contei nada, por favor!
O sátiro olhou para trás, bem para os olhos de Milena, fazendo o mesmo que o elfo, procurando algo em sua alma, mas diferente do ser sinistro, ele parece ter encontrado algo que o agradasse.
Dizer que Milena não estava entendo nada, seria muito pouco. Ela se sentia totalmente por fora do assunto, mesmo depois de receber toda explicação indireta enquanto o sátiro batia em Joe. Uma coisa bem errada iria acontecer, ela podia sentir enquanto o pequeno encima da mesa ainda tinha às mãos em Joe, mas não foi só ela que teve o tal pressentimento, o elfo também estava inquieto.
Milena não sabia dizer se a tal sensação vinha das suas costas onde o elfo estava parado entre ela a porta, ou se vinha de fora da sala, mas precisamente enfrente ao Jet. Seu coração bateu mais forte quando escutou um nome saindo da boca do ser sinistro, ele o dissera com certa lentidão acrescentando sílabas, meio que sentindo a carga que havia no ar, ele disse pela segunda vez: orcais, mas disse com quem cospe algo de ruim entalado na garganta. Agora Milena podia sentir mais forte a presença no ar e sabia que estava em perigo.
- Merda! Está vendo o que você fez seu gordo? Você contou para ela e isso os atraiu para cá. Temos que nos livrar deles. – então se dirigiu para o elfo. Pode me dizer quantos são.
- Estão em seis. – Milena respondeu com uma voz sem sentimentos, voz que nem mesmo ela sabia que poderia ter.
- Droga! Temos que sair daqui. Não podemos lutar contra seis. Vamos, venham comigo. Neudor, fiquei e os atrase o quanto puder, depois abra um caminho seguro e volte para Almor. - as palavras do sátiro foram seguidas de um aceno de cabeço do elfo, que desembainhou uma grande adaga que estava em sua cintura.
Os quatro saíram pelo corredor, três deles, Milena, ainda atordoada por tudo o que estava acontecendo, Joe e o sátiro, correram para saída dos fundos enquanto o elfo ficou parado no meio do corredor de frente a entrada que vinha da loja. Foi quando eles estavam abrindo a porta dos fundo, que a luz dentro do escritório de Joe se apagou e ela não pode mais ver o contorno do elfo e suas armas, mas mesmo assim podia ouvir o barulho de briga e parecia ser briga das feias.
- Temos sorte desses animais ainda não terem aprendido como fazer uma emboscada correta, eles sempre superestimam a minha inteligência, mesmo me conhecendo a dois séculos. Agora vamos para um lugar seguro, aonde ninguém poderá nos ver. Vamos entrem ai. – ele apontava para o bueiro aberto bem no meio do beco que ficava atrás do Jet.
Entrar dentro de um bueiro não era nada comparado aquela loucura toda. Milena não se importou muito com mais esse problema, esperava que amanhã pelo menos pudesse estar em sua casa para tomar um banho e tirar aquela inhaca do corpo, mas o situação indicava o contrário. Estava caminhando a mais de uma hora por entre o sistema de esgoto da cidade, era o pior parque de diversões que poderia existir e dentro da cabeça de Milena ficavam re-soando a voz dos mais velhos que contavam histórias sobre crocodilos criados dentro dos esgotos, e como ela chegara até ali com um sátiro e vira um elfo, não estava em condições de duvidar das histórias e lendas urbanas, então ela se dirigiu pela primeira vez ao sátiro.
- Espera um pouco! Estou cansada. Nós temos que sair daqui, esse cheiro vai me matar antes dos orcs. Espera! Eu não agüento mais andar. Por favor, para! – ela já estava implorando, mas o sátiro continuava andando e Joe parecia segui-lo sem pestanejar. Quando ela ia voltar a se lamentar, o sátiro parou.
- Fique quieta! Esse barulho! Tem alguém nos seguindo. – e foi depois de dizer isso que uma sombra grande, com quase dois metros ficou bem a frente deles.
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