Atena e a arte da justiça

Cem Mil flechas aos que querem meu reino,
Que o sabor do sangue seja doce e cremoso,
Que as lagrimas escorram e limpem a boca.
pois é suja, as dos homens que tramam contra min.
Agora que vingados, tragam a mim seus pecados
E, quem sabe, os perdoarei, se não perpetuo a sentença
e as flechas voltarão a fazer seu balé no céu
Indo de encontro aos corpos ou ao nada.

Mares de fúria pesam sobre mim,
Porém ainda acho pouco, e não sinto pena
afinal não fiz alarde sobre as flechas?
Não disse o que ocorreria aos traidores?
foi sabia a minha decisão
Disso sei mais que qualquer um
Caminho nas trilhas da justiça e justiceiro sou,
Pois de fato sentencio.
Quem haverá de sentenciar, se não eu ?
Quem haverá de punir?

Não preciso ser julgado, por julgador ser.
Assim me faço acima da lei
E minha espada é a ordem.
Sou a lei que trabalha com a ordem
Não a lei que se referencia a ordem
Quem há de me julgar?
quem julgará aquele que julga?

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