Posto de frente ao memorial de ilusões
Que erguemos e nome de falsos ideais.
Hoje choro, me descabelo, me arrasto
Na lama que os pés descalços,
Daqueles que ajudaram na construção,
Promoveram com o suor de seus corpos cansados.
Presos! Estamos todos, presos.
Do lado de cá ou do lado de lá, tanto faz.
É o muro separador!
É o muro da vergonha!
É o muro da dor!
Sofrida por aqueles que viram seus corações separados.
Mas um dia há de cair,
Explodido pelas mãos e mentes
Daqueles que ajudaram,
Para a dor de quem governa e manda construir
Um muro que serve para destruir.
Há 12 anos
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